DOIS MIL E NOVE


Entra ano, sai ano... E em todos eles é igual.
Os seres humanos se mostram cada vez menores e mais intolerantes, sem respeitar o próximo, pensando exclusivamente em seus umbigos.
É impressionante a força das atitudes e das palavras mal pensadas, que conseguem quebrar qualquer encanto, por maior q seja.
Continuam em sua mesquinhez diária, no seu mundo pequeno, onde os valores não têm vez, onde o que realmente vale é tratar tudo e todos como objetos, retirar aquilo que te interessa e jogá-los fora como algo descartável.
Assim como as parasitas sanguessugas.
Tudo vêm perdendo o valor, e a coisa mais triste é ver q o homem vêm perdendo seu valor a cada dia.
É acordar todos os dias sonhando e lutando por um mundo melhor, onde as pessoas sejam mais livres para poderem bater suas asas e mostrar a verdadeira beleza que é aprisionada pelas gaiolas que nos remetem uma suposta segurança, e no fim nada disso valer a pena, e sabe pq?
Porque sempre vai ter um filho da puta prontinho para desmoronar todos os seus sonhos e até vai colocar seus valores á prova, daí você acaba amargamente rolando na cama de madrugada e acorda com uma vontade quase que incontrolável de se tornar mais um deles, de foder com os outros, de enfiar dedo nos olhos, de rasgar o cu de cada fulano que aparecer na sua frente nesse belo dia de sol.
Corrupção, tudo e todos corrompidos... E assim caminha esta humanidade escrota e fétida, e nós a geração mais patética possível, sem possibilidades de mudança, sem conseguir sequer trilhar algo realmente inovador... A sociedade com certeza vai acabar nos esquecendo algemados nos pés das camas, e lá padeceremos.
Haverá futuro? Quem realmente em sã consciência vai acreditar nisso? Prefiro morrer de pé do que viver de joelhos.... Sendo assim, prefiro extinguir minha vida a participar desse futuro mesquinho e escroto da forma que vêm se mostrando.

Guaranteed
Eddie Vedder
Composição: Eddie Vedder
On bended knee is no way to be free
Lifting up an empty cup, I ask silently
All my destinations will accept the one that's me
So I can breathe...

Circles they grow and they swallow people whole
Half their lives they say goodnight to wives they'll never know
A mind full of questions, and a teacher in my soul
And so it goes...

Don't come closer or I'll have to go
Holding me like gravity are places that pull
If ever there was someone to keep me at home
It would be you...

Everyone I come across, in cages they bought
They think of me and my wandering, but I'm never what they thought
I've got my indignation, but I'm pure in all my thoughts
I'm alive...

Wind in my hair, I feel part of everywhere
Underneath my being is a road that disappeared
Late at night I hear the trees, they're singing with the dead
Overhead...

Leave it to me as I find a way to be
Consider me a satellite, forever orbiting
I knew all the rules, but the rules did not know me
Guaranteed.

2 comentários:

Unknown disse...

È poeta... as coisas estão cada dia mais descartáveis. A facilidade MATA qq coisa.


bom te ter aqui.

BEIJO!

Ana Paula Fonseca disse...

Cruel...