Velha Guarda


Old School Pride, eis que me disseram...
Vinda a voz sem tom de malícia, apenas ao sussurro do vento.
Agir com hombridade e justiça não importando quais barreiras e pilares teremos que derrubar.
De forma insana pede justiça com sangue.
Mataram seus sonhos, mataram sua família, lhe tiraram os amigos a força, assim como todo o resto bom esvai-se diariamente com suspiros de dor.
Até onde valeu a pena caminhar com aquele velho e estúpido sorriso idiota na cara?
Vislumbrando os velhos dias de anarquia que ficaram para trás junto as garrafas vazias.
O trem pára na estação, ele vai levar uma alma vazia para o lar, de volta ao seu ninho cheio de espinhos onde enfim, poderá se recolher aos vãos pensamentos de alguém que se sento o único a lembrar-se dos velhos valores, dos antigos eclipses, nos antigos bancos do condomínio, ou mesmo de velhas rodas em compasso.
Eis que os questionamentos retornam, mais vorazes e cépticos, por baixo das vestes negras que encarapuçam velhos anjos caídos.
As traições e reconciliações diárias continuam dando forma ao grande quadro de uma vida feita pelos próprios caminhos.

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