Dentro dos famosos quartos cinzas, onde as paredes me sufocam. Dentro da paranóica claustrofobia.
Procurando a inbtensa insanidade onde ela nunca vai estar.
Passam-se os dias, entupindo os cinzeiros sobre os criados-mudos, tentando encontrar debaixo do tapete respostas ainda misturadas com a poeira.
Os cacos se refazem, mas no reflexo do espelho a mesma imagem turva que cega aos poucos, pedrificando o que antes fluia com naturalidade.
Quebram-se as correntes num estalído seco e triunfante, libertando a presença que antes ficava apenas esquecida por uma causa q está morta.
Dentro dos olhos enxergo...
Dentro dos olhos se perde... se inebria...
Apenas enlouquece sob a luz baixa, envolta na mais deliciosa e proibida fumaça sórdida...sedutora.
Encontra enfim as respostas soltas e dançando pelo mosaico...
Dobrando a esquina do beco, na vila de chão enluarado.
Foto: http://gabrielmachado.wordpress.com
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