Circulo de Negligências
Todos queremos saber, de onde surge tanta a miséria e violência nesse país. Pois de onde ela sai, senão da negligência da grande maioria? Quem se importa com as notícias e acontecimentos do congresso? É mais importante a novela das 8, que, sabe-se lá por qual motivo, começa as 9.
Durante as eleições para a Prefeitura, alguém viu algum candidato que priorizasse a educação? Só se ouvia sobre asfalto e trânsito, freeway disso, pista daquilo... Esqueçam a população, se foram burros até hoje, mais quatro anos não são tanta coisa. Lastimável é pensar que ninguém se importou com isso.
Tentamos crescer, nos tornar bem-sucedidos e fazer valer nossas opiniões, mas, sem nunca esquecer que um "bem-sucedido" é sempre uma vítima em potencial. Maldito seja o caos, que nos implanta isso na mente.
Justificar um erro com outro se tornou a coisa mais bela e natural do mundo, coisas do tipo, "políticos roubam milhões, muito mais do que roubei, portanto não me culpe". Por mais lógico que isso possa parecer, é esse o motivo pelo qual digo que o brasileiro é negligente no trabalho, política e família. As justificativas infundadas passam por cada classe e grau hierárquico sem que se dê a mínima, e é por isso que não passamos de um país sub-desenvolvido e sem cultura.
E que o povo tenha conciência disso, eles podem não dizer, mas com certeza vão pensar, "e quem se importa".
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5 comentários:
Respondendo sua pergunta...
Ninguém.
Aqui nessa filosifia torta de cada um por si que o povão segue a consequencia é: maioria cada vez mais fudida e minoria unida cada vez mais no comando.
Eu num quero ficar do lado da maioria naum XD
Ninguém... ou quem sabe, apenas nós!
Nada paga ter vc aqui.
Bem-vindo Magrello!
Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter.... Já dizia a música.
Valew Rosa
Gostei do texto...
A gente se acostuma, acostuma a lidar com isso. Situações inaceitáveis viram corriqueiras...
A gente se acostuma... mas não devia...
"A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos..."
http://pontoeletra.blogspot.com/2008/01/eu-sei-mas-no-devia.html
Parabéns rapaz...
Opa... Valeu.
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